Os jogos, historicamente, são de grande valor, não apenas pelo interesse que universalisamente despertam nas crianças, mas também pela alegria que elas manifestam ao jogar. Eles permitem liberdade de ação, pulsão interior, naturalidade, atitude e, conseqüentemente, prazer, raramente encontrados em outras atividades escolares, devendo por isso ser estudado pelos professores como mais uma alternativa pedagógica a serviço do desenvolvimento integral da criança.
O jogo constitui-se em expressão e condição para o desenvolvimento infantil, já que as crianças quando jogam assimilam e podem transformar a realidade. Estudos científicos consideraram o jogo como um elemento importante no desenvolvimento da criança, e seus resultados começam a provocar muitas reflexões, tanto no âmbito da psicologia evolutiva como da pedagogia, sobretudo sobre sua aplicabilidade educacional e atuação docente.
As atividades lúdicas estão recheadas de ações investigativas de exercícios e de jogo. Portanto, quando a criança chega a escola, traz consigo uma pré-história construída a partir de sua vivencia, grande parte dela através de atividades lúdicas. Mesmo após o ingresso no ensino formal, a criança continua se ocupando sempre que possível da atividade lúdica, é também neste espaço que continua aprendendo e desenvolvendo-se.
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