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sábado, 31 de dezembro de 2011

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

CULTURA, DIVERSIDADE CULTURAL E EDUCAÇÃO



Ao falar sobre ética e cultura, a primeira questão que se coloca é a importância de se entender a relação cultura e educação. De um lado está a educação, e de outro, a idéia de cultura como o lugar, a fonte de que se nutre o processo educacional para formar consciências. A cultura é, pois essa dinâmica de relacionamento que o individuo tem com o real dele, de onde vem os conteúdos formativos.
Há um sistema educacional no Brasil, uma organização social da cultura que conflui para a educação e que veio do sistema discriminatório da sociedade escravagiasta do passado. Assim, dentro desse sistema discriminatório temos elites.
A organização social da cultura sempre foi empenhada em distinguir, para poder marcar posições de classe social. Então, temos de um lado, essa elite socioecomonica e cultural e de outro lado, a massa que é analfabeta. Porém é preciso deixar claro que não ser letrado não significa não ser culto. É possível ter sabedoria, ter cultura, no sentido de uma instrumentalidade para lidar com o real, sem passar pela letra.
Reconhecer a diversidade cultural implica relativizar um pouco o saber e a memória nacional preservada na forma de livro, na forma de obra de arte, de monumentos, de arquivo. O reconhecimento dessa diversidade cultural pode obrigar à revisão de si mesmo, pode levar a educação a desembarasar-se do peso de ter se tornado máquina de produção de profissionais e diplomas burocratizastes.
A função do professor é cada fez mais a função de um controlador de linguagem, de um iniciador, de alguém que faz uma mediação entre o estudante e os equipamentos tecnológicos, e os saberes crescentemente maiores, administrados pela tecnologia. Há uma mudança no papel do professor, ele não é mais o que detem em ternos absolutos o saber, e é o que detem a porta, uma passagem, o que faz a mediação.
A educação já não é um meio tão seguro e tão claro de ascensão social pra todo mundo. Ela pode significar ascensão social para alguns que se super qualificam para as ocupações criadas pelas modificações na estrutura positiva.
A educação difere na informação pela radicalidade ética. Ética significa neste caso, abrir o horizonte de realização humana. A ética é um horizonte aberto par a realização humana, para criação humana. Ter soberania é ter saber próprio e este saber próprio é dado por educação e por pesquisar, e não por informação pura e simples.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

PARA REFLETIR ... DIVIDIR...

ARISTÓTELES - REVOLUÇÃO DA ALMA


“Ninguém é dono de sua felicidade, por isso: não entregue sua alegria, sua paz e sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém!
Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, das vontades ou dos sonhos de quem quer que seja.
A razão da sua vida é você mesmo.
A sua paz interior é a sua meta de vida.
Quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remeta seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você.
Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você. Não coloque objetivos longes demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje.
Se anda desesperado por problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, busque em seu interior a resposta para acalmar-se.
Você é reflexo do que pensa diariamente.
Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso para aprovar o mundo que quer oferecer a você o melhor.
Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo, que está "pronto“ para ser feliz.
Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.
Critique menos, trabalhe mais.
E, não se esqueça nunca de agradecer.

Agradeça tudo que está em sua vida neste momento, inclusive a dor. Nossa compreensão do universo ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.
A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las.
Se você anda repetindo muito: “eu preciso tanto de você” ou, “você é a razão da minha vida” - cuide-se.
É lícito afirmar que são prósperos os povos cuja legislação se deve aos filósofos.
A inteligência é a insolência educada.
Nosso caráter é o resultado de nossa conduta.
Egoísmo não é amor, mas sim, uma desvairada paixão por nós próprios.
O homem sábio não busca o prazer, mas a libertação das preocupações e sofrimentos.
Ser feliz é ser auto-suficiente...
Seja senhor de sua vontade e escravo da sua consciência.

O GRANDE MESTRE PAULO FREIRE: algumas palavras




Paulo Freire sempre se recusou a separar o professor do educador. O trabalho docente do ensinar/aprender do professor participa de um processo de construção de pessoas humanas, de culturas e de sociedades. O primeiro educador é o professor. É aquele que vive o pensamento, a teoria, a ordenação do processo de ensinar/aprender através de sua própria prática docente. Segundo as idéias de Freire, por algum momento um educador pode não estar sendo um professor, mas um autêntico professor estará sendo sempre um educador. Freire quando fala em docência, deixa claro que esta só existe com discência, ou seja, com uma constante aprendizagem. “Ensinar inexiste sem aprender”. (FREIRE, 1999, p. 26). A possibilidade que o professor possui para envolver o aluno é pela vontade de querer saber mais. Não há ensino sem pesquisa, pois pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade.

E o educador enquanto personagem inserido no mundo da vida precisa não apenas ensinar conteúdos, mas também a pensar certo. Sendo que o ensino dos conteúdos implica o testemunho ético do professor. A boniteza da prática docente se compõe do anseio vivo de competência do docente e dos discentes e de seu sonho ético. O professor não pode ser alheio ao que ensina por isso que, ensinar exige reflexão critica sobre a prática. Pois,

nenhuma formação docente verdadeiramente pode fazer-se alheada, de um lado, do exercício da criticidade que implica a promoção da curiosidade ingênua à curiosidade epistemológica, e do outro, sem o reconhecimento do valor das emoções, da sensibilidade, afetividade, da intuição ou adivinhação.(FREIRE, 1999, p. 51).

Um dos saberes necessários à formação docente é saber que ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Como professor, devo respeitar a dignidade do educando, sua autonomia e sua identidade. O professor que não leva a sério sua formação, que não estuda, que não se esforça para estar a altura de sua tarefa não tem força moral para coordenar as atividades de sua classe. Pois, a incompetência profissional desqualifica a autoridade do professor.

A luta dos professores em defesa de sue direitos e de sua dignidade deve ser entendida como um momento importante de sua prática docente, enquanto prática ética. O combate em favor da dignidade da prática docente é tão parte dela mesma quanto dela faz parte o respeito que o professor deve à identidade do educando, à sua pessoa, a seu direito de ser.

O currículo, para Freire, não pode ser reduzido a um conjunto de conhecimentos, distribuídos em diferentes disciplinas, organizados em seqüência a serem repassados ou transmitidos pelos professores aos alunos. Ele se preocupa com a redução do currículo a conteúdos estáticos, desconectados da experiência social e cultural dos educandos. Esses conteúdos passam a ser depositados, os educandos depositários, recipientes e os professores os depositantes, conceituada por Paulo Freire de educação bancária.

Ele está mais preocupado com o sujeito da ação educativa do que com os conteúdos da ação educativa. Partir dos educandos será o melhor caminho para pensar no currículo e na prática educativa. Quando o currículo é pensado como uma relação entre sujeito, entende-se porque Freire insiste em postura docentes e nas relações humanas na prática educativa. A postura mais importante será reconhecer que cada educando é gente. Paulo fala em uma série de valores que fazem parte da relação do sujeito educador com o sujeito educando, entre eles, o diálogo, a sensibilidade e o amor.

O que é importante no currículo é essa condição de que somos seres inconclusos. Que o educador também está em permanente processo de ser, de se formar. Quanto mais abertos, se está à cultura, ao conhecimento, aos aprendizados das vivências que se experimenta, quanto mais se aprende a arte de viver, melhores conteúdos estará se levando para a relação pedagógica. Estes são os conteúdos, os conhecimentos, os saberes humanos, sociais e culturais que para Freire são o cerne de um currículo.

A pedagogia de Paulo Freire, tendo o método de alfabetização voltado a educação de jovens e adultos, têm como idéia principal à prática de liberdade. O método de alfabetização não ensina a repetir palavras, não se restringe a desenvolver a capacidade de pensá-las segundo exigência lógicas do discurso abstrato; simplesmente coloca o alfabetizando em condições de poder re-existenciar criticamente as palavras de seu mundo, para, na oportunidade devida, saber poder dizer a sua palavra. Isso porque, alfabetizar é conscientizar; conscientização que não é apenas conhecer ou reconhecer, mas opção, compromisso.

Com o método de Freire, os alfabetizandos partem de algumas poucas palavras que lhe servem para gerar seu universo vocabular. Antes, porém, conscientizam o poder criador dessas palavras: são elas que geram o seu mundo. São significações que se constituem em comportamentos seus. Assim, ao visualizarem a palavra escrita, em sua autonomia, já estão conscientes da dignidade de que ela é portadora, a alfabetização não é um jogo de palavras, é consciência reflexiva da cultura, abertura de novos caminhos. A palavra é entendida aqui, como palavra e ação. Palavra que diz e transforma o mundo. Nesse sentido, alfabetizar-se não é aprender a repetir palavras, mas a dizer a sua palavra, criadora de cultura.


BIBLIOGRAFIA


BARRETO, Vera. Paulo Freire para educadores. 3.ed. São Paulo: Arte e Ciência, 1998. 137p.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 30. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. 184p.
_____. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
12.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. 165p.
_____ . Para trabalhar com o povo. 2.ed. São Paulo: CCJ, 1992. 20p.
_____. Educação e mudança. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
_____.Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. 2.ed. São Paulo: Olho D’ Água, 1993. 127p.
_____. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido.Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. 245p.
FREIRE, Paulo; SHOR, Ira. Medo e ousadia: o cotidiano do professor. 8.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

LEITURA

É viajar sem sair do lugar.
É viver uma aventura usando a imaginação.
É expressar sentimentos;
é sorrir e chorar;
é alimentar nossos sonhos,
saber esperar.
A leitura educa,
transforma os seres humanos.
É importante para alguns,
inexistente para outros.
Ela é esperança,
força e fragilidade,
paz e tranquilidade.
É a descoberta do novo,
a busca, a realização.
É o antigo e o novo,
o ontem, o hoje e o amanhã.
Ela traz felicidade
e faz bem ao coração,
porque a leitura é vida,
ela é tudo de bom...


Professora Elaine Maria Jablonski Erstling
Ensino Médio e Fundamental
Escola Estadual Athayde Pacheco Martins de Ubiretama

Ser professora

Aprendi a ler e escrever com facilidade, nunca tivera maiores problemas com a Língua Portuguesa. No meu Ensino Fundamental tive pouca gramática, as atividades que meus professores desenvolviam em sala de aula eram: texto, interpretação e produção textual.

No Ensino Médio tive um professor que trabalhava somente a gramática, regras e mais regras sem contextualização, o que se tornava um pouco difícil para mim, pois até então não havia visto quase nada sobre morfologia, sintaxe, concordância...

Na universidade enfrentei dificuldades, pois os professores não estavam preocupados com a história de cada um, não respeitavam as individualidades, tínhamos que escrever bem, já que estávamos cursando Letras.

O fato de gostar de ler quando criança e adolescente ajudou-me a compreender muito mais a gramática e a construção da escrita, do que todas aquelas aulas de gramática fora do texto. Hoje compreendo que a gramática só tem sentido dentro do texto. Como meus professores não sabiam disto?

Bem, hoje como professora de Língua Portuguesa e Literatura , procuro desenvolver no meu aluno a capacidade de observação, de criar conceitos a partir de tudo que vê, que ouve e que lê.

Procuro ensinar a língua materna com significados , desde a importância da comunicação até como essa comunicação é complexa em sua construção, fazê-los entender que falar e escrever é uma arte individual e que deve ser aperfeiçoada na escola.

Incentivo muito a leitura, acredito muito no aluno que lê, uma vez que a intertextualidade está presente em todo e qualquer texto, assim quanto mais o aluno lê melhor ele escreve. Quando lemos nos apossamos do ponto de vista dos outros, fazendo-nos seres humanos melhores.

Quanto mais estudo, mais questiono o meu trabalho, muitas vezes fico feliz com o progresso dos meus alunos, mas , às vezes também fico frustrada quando percebo que alguns alunos não avançam na escrita como deveriam.

Enfim, quando penso na aluna que fora, dou-me conta de que o que ficou gravado em minhas lembranças foi o que professores conseguiram trabalhar mexendo com minha emoção. Assim,enquanto professora acredito principalmente no amor, na compreensão, na empatia, na troca, na humildade em reconhecer que precisamos aprender todos os dias.

Professora Elisete Marisa Czapla
Colégio Estadual Athayde Pacheco Martins – Ubiretama - RS

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

INCLUSÃO ESCOLAR DE PNEE

Ana Maria Klidzio




Na natureza convive-se com as diferenças, na sociedade também. A cultura social e o modelo econômico procuram padronizar, tornar todos iguais, porém, nada mais verdadeiro do que afirmar que somos todos diferentes. Diferenças estas muito presentes em sala de aula. Por vezes, os “mais diferentes” podem se perder na multidão ou ser escondidos pelas famílias, mas, é na escola onde os alunos são postos frente a frente, que as diferenças aparecem ou são criadas desigualdades que vão acabar em exclusão.

A inclusão de PNEE (Pessoa com Necessidades Educacionais Especiais) na escola regular é um grande desafio. Uma caminhada, onde os resultados aparecem em longo prazo. Para MANTOAN (2003, p. 25), “a inclusão é uma provocação, cuja intenção é melhorar a qualidade do ensino das escolas, atingindo todos os alunos que fracassam em suas salas de aula”. Uma vez que a inclusão não atinge apenas alunos com deficiências e os que apresentam dificuldades de aprender, mas todos os demais, é urgente uma mudança de perspectiva educacional.

Cada aluno é um aluno, é único; e como tal deve ser considerado e tratado. “O respeito à autonomia e a dignidade de cada um é um imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros”.(FREIRE, 1996, p. 66) E este deveria ser um dever ético dos profissionais da educação. A escola assumindo a realidade do aluno e valorizando as diferenças individuais, pode resolver, diminuir a intensidade ou, ainda, evitar que se acentuem as dificuldades enfrentadas por alunos “comuns”, mas portadores de NEE.

Falar de inclusão e trabalhar com as diferenças sempre foi um desafio para as escolas. “A inclusão é produto de uma educação plural, democrática e transgressora. Ela provoca uma crise escolar, ou melhor, uma crise de identidade institucional, que por sua vez, abala a identidade dos professores e faz com que seja ressignificado a identidade do aluno”. (MONTOAN, 2003, p.32). No entanto, a escola não pode continuar neutra ou ignorando as diferenças. O desenvolvimento educacional do século XX tornou a escola aberta e obrigatória para todos. Trabalhava-se com o aluno padrão e os que não acompanhavam tal processo passavam a ser rotulados. Estes foram encaminhados a escolas especiais e jamais voltaram para a regular.

A Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB de 1996) asseguram o atendimento educacional especializado aos portadores de necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino. E, esta norma tem causado grande preocupação para os professores. Não há uma preparação para se trabalhar com portadores de NEE. Segundo Feltrin (2004, p.86), “as escolas têm obrigação de receber o aluno com NEE, e existem tentativas para providenciar atividades e atendimento àqueles que não conseguem acompanhar o desenvolvimento ‘normal’ da classe”.

A inclusão também se legitima, porque a escola, para muitos alunos, é o único espaço de acesso aos conhecimentos. É o lugar que vai proporcionar-lhes condições de desenvolvimento e de se tornarem cidadãos, alguém com uma identidade sociocultural que lhe conferirá oportunidade de ser e de viver dignamente. Incluir é necessário para melhorar as condições da escola, de modo que nela se possam formar gerações mais preparadas para viver a vida na sua plenitude, livremente, sem preconceitos, sem barreiras.

Quando falamos em inclusão escolar é necessário deixar claro que não se trata de simplesmente acolher a PNEE na escola. “Mas de todo o sistema que, também na prática, deveria ser inclusivo, dispor de recursos materiais e humanos para o atendimento conveniente dos alunos que demandam esses serviços”. (FELTRIN, 2004, p. 63). Deve-se levar em conta, que a inclusão necessita oferecer meios para que a pessoa com necessidades especiais possa se desenvolver. Na concepção inclusiva e na lei, esse atendimento especializado deve estar disponível em todos os níveis de ensino, desde a educação infantil até a universidade. Acredito que a inclusão de PNEE na escola regular é importante para sua socialização. Contudo, não podemos ignorar que alguns portadores de necessidade especiais não possuem condições de permanecer na escola devido à gravidade de sua deficiência. A escola pode ser, neste caso, um meio a mais para possibilitar uma maior socialização com as demais crianças, mas não traz condições para um desenvolvimento cognitivo.

Existe um relacionamento profundo entre escola e a sociedade. Na escola se cria um ambiente no qual é possível refletir sobre a igualdade dos direitos. As pessoas com NEE são parte da sociedade e querem desempenhar nela um papel social. Querem participar das iniciativas de planejar os serviços a elas destinados e reivindicar a oportunidade de exporem suas idéias, necessidades e sentimentos sem a mediação de outras pessoas. Por isso, “incluir é necessário, para melhorar as condições da escola, de modo que nela se possam formar gerações mais preparadas para viver a vida na sua plenitude, livremente, sem preconceitos, sem barreiras”. (MANTOAN, 2003, p. 53). A sociedade convive com as diferenças que são encaradas com normalidade. É importante que crianças de diferentes faixas etárias e condições sociais convivam na sociedade numa forma de aprendizado e contemplação mútua. É preciso conviver e pensar as diferenças desde a infância.

O movimento inclusivo, nas escolas, por mais que seja muito contestado, é aparentemente um meio para se desenvolver uma consciência ética frente o ser diferente. É um compromisso e um desafio para nós educadores, de fazer a inclusão um sonho possível.


BIBLIOGRAFIA
FELTRIN, Antonio Efro. Inclusão social na escola: quando a pedagogia se encontra com a diferença.São Paulo: Paulinas, 2004. 167p.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 12.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. 165p.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna, 2003. 95p.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

LEITURA NAS SÉRIES INICIAIS

Elisete Nickel Chejovich*


Atualmente as exigências educativas da sociedade contemporânea são crescentes e estão relacionadas às diferentes dimensões de vida das pessoas: ao trabalho, à participação social e política, à vida familiar e comunitária, às oportunidades de lazer e desenvolvimento cultural entre outras. Neste sentido, a qualidade de ensino nas escolas é fundamental, sua principal função é atender às novas exigências educativas que a própria vida cotidiana impõe de maneira crescente no meio social.

Um dos instrumentos imprescindíveis para a formação de cidadãos críticos, autônomos e atuantes, nesta sociedade em constante transformação, é a leitura. Está comprovado que o educando adquire a prática e o gosto pela leitura, principalmente nas séries iniciais. Desta forma, o professor das séries iniciais tem uma grande responsabilidade em suas mãos, oferecer ao aluno leituras que possibilitem uma reflexão sobre o contexto social em que vive.

A velocidade das novas linguagens invadiu o cotidiano escolar, atropelando o ritmo harmônico do aprendizado e interesse pela leitura. Nesta perspectiva, o professor deverá ser sempre um interlocutor ativo e atento nas atividades de leitura. A motivação e o desenvolvimento dos mais variados gêneros textuais em sala de aula poderá servir como meio de atração e interesse pela leitura, ou seja, ser uma maneira ideal para ensinar a ler e escrever bem.

Portanto, uma das principais tarefas do professor das séries iniciais é instigar e promover leitores que estejam à procura de respostas às suas próprias indagações, tão necessárias nos novos tempos, em que as mudanças são rápidas e acabam atropelando o próprio saber humano.

*Professora do Colégio Estadual Athayde Pacheco Martins – Ubiretama -RS

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Esperança...

É estranho e ao mesmo tempo engraçado o quanto nos frustramos com nós mesmos, criando espectativas e imaginando coisas que não poderão realizar-se, que somente moram em nossa imaginação. Saímos do nosso presente e passamos a viver e esperar o que era pra vir, mas que no fundo sabemos que não irá acontecer, por que está presente somente em nós. Quanta fantasia idealizada, quantas horas vagando por pensamentos, criando cenas e imaginando o impossível. Traição dos meus pensamentos ou apenas a esperança de que tudo ocorra bem e finalmente dê certo.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

terça-feira, 11 de janeiro de 2011



" Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota." 
Madre Teresa de Calcuta